terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Ortografia

Pesquisa realizada pelos alunos do Clube,  a partir do sítio do linguista Pedro Chagas Freitas.

“Ortografia é a arte de escrever corretamente. Utilizar a linguagem escrita corretamente não é fácil, especialmente na língua portuguesa, devido ao processo de formação da mesma, que teve a influência de línguas indígenas, latinas, africanas, entre outras. Esse fato faz com que algumas palavras possuam uma grafia incomum, mas dominar esta grafia não se torna tão difícil quando nos habituamos a ler e a escrever tais palavras.
Sendo assim, além das regras e esclarecimentos abaixo, é necessário que leia bastante e exercite sua habilidade com a escrita.”
E / I
E
I
Prefixo ante – (antes, anterior)
Ex. antecipar, antebraço.
Prefixo anti – (contra)
Ex. antipatia, antitetânico.
Alguns verbos terminados em –oar, -uar
Ex. doem (doar)
flutuem (flutuar)
Alguns verbos terminados em –uir.
Ex. possui (possuir) retribui (retribuir)
G / J
G
J
Palavras terminadas em –agem, -igem, -ugem, -ágio, -égio, -ígio, -ógio e –úgio.
Ex. garagem, vertigem, viagem, ferrugem, prodígio, refúgio
Exceções: pajem, lambujem.
Algumas palavras de origem africana ou indígena.
Ex. jiló, Ubajara, acarajé.
Derivadas de palavras escritas com G.
Ex. rabugento (rabugem), selvageria (selvagem)
Derivadas de palavras escritas com j ou verbos terminados em –jar ou –jear.
Ex. viajar, nojento (nojo), cerejeira (cereja)
S / Z
S
Z
Derivadas de primitivas com S.
Ex. visitante (visita)
Derivadas de primitivas com Z.
Ex. enraizar (raiz), vazar (vazio)
Após um ditongo
Ex. maisena, pausa

Sufixo –oso formador de adjetivo.
Ex. amoroso, atencioso
Sufixo -ez(a) formador de substantivos abstratos.
Ex. timidez, viuvez
Nas formas dos verbos pôr, querer e seus derivados.
Ex. repor, quiser, quisesse
Sufixo formador de verbo –izar.
Ex. realizar, modernizar
X / CH
X
CH
Depois de ditongo
Ex. peixe, ameixa
Palavras derivadas de outras escritas com pl, fl e cl.
Ex. chumbo (plúmbeo)
Chave (clave)
Depois das sílabas me- e en-, em palavras como:
Ex. mexer, mexerico, enxoval, enxaqueca.
Exceções: mecha, encher, encharcar, enchumaçar
Verbos encher, encharcar, enchumaçar e seus derivados.
Ex. preencher, encharcado.
Em palavras de origem indígena ou africana.
Ex. orixá, abacaxi.
Palavras derivadas de primitivas que tenham o ch.
Ex. enchoçar (choça)
SS / Ç
SS
Ç
Terminação dos superlativos sintéticos e do imperfeito de todos os verbos.
Ex. lindíssimo, colhêssemos.
Palavras derivadas de primitivas escritas com Ç
Ex. embaçado

Verbos terminados em –ecer e –escer.
Ex. anoiteça (anoitecer)

Palavras de origem árabe, indígna e africana.
Ex. muçulmano, miçanga.




Diz-se "avisam-se os alunos" ou " avisa-se os alunos "?

Os alunos do Clube de Português GZ pesquisaram estas curiosidades linguísticas....

Diz-se "avisam-se os alunos" ou " avisa-se os alunos "?
Nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

• Na frase avisam-se os alunos, o sujeito é alunos e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a alunos são avisados.

• Na frase avisa-se, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda.

Esta frase é equivalente a alguém avisa os alunos. Esta estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., p. 308-309), sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação.

 
Bibliografia: José Carlos de AZEREDO, Gramática Houaiss da Língua Portuguesa, São Paulo:
Publifolha, 2008, pp.274-275; Evanildo BECHARA, Moderna Gramática Portuguesa, Rio de Janeiro: Editora Lucema, 2002,p.178.

"Ir ao encontro de" ou " ir de encontro a?"

Ir ao encontro de ou ir de encontro a?
Qual a expressão que devo usar para indicar que o João concorda comigo?
a) O João foi de encontro ao que eu disse.
b) O João foi ao encontro do que eu disse.

A expressão correta, neste caso, é “foi ao encontro do que eu disse”.


Exemplos:
- O João foi ao encontro da mãe. (= o João foi em direção à mãe)
- Isso vai ao encontro do que sempre pensei. (= isso está de acordo com o que pensava)

Ir de encontro a = ir contra algo ou alguém
Exemplos:
- O João tropeçou e foi de encontro à porta. (= foi contra a porta)
- O parecer foi de encontro àquilo que pretendíamos. (= foi contra o que pretendíamos)

Assim, em português correto, quando alguém concorda conosco, usamos “ir ao encontro de”, noutras situações, utilizamos “ir de encontro a”.

Na cauda do Mundo, apenas se nós quisermos!




 São raros os dias em que não ouça uma única pessoa a dizer: “Este país, vai de mal a pior.”. Mas será que esta afirmação é tão verdadeira assim, como todas as pessoas o acham ou o fazem querer?
Enquanto nos andamos a lamentar pelos cantos, em cada instante que passa, morrem pessoas de fome. Será que isto não é pior do que ter  dificuldade em comprar um par de sapatilhas novas, ou em ter de andar a controlar mais o dinheiro para chegar ao fim do mês?
Outra das afirmações que actualmente invade nosso quotidiano é sem dúvida: “se fosse noutro país nada disto se dava”. Será que noutro país também não existe o desemprego e tudo aquilo que as pessoas se queixam?
Continuo a achar que é muito fácil falar, quando não conhecemos, realmente, aquilo que os outros vivem, e por isso é mais fácil acreditar que é o país dos outros é melhor do que o nosso.
A nossa sociedade actual é  do mais consumista que existe,  nunca se contenta com o que tem,  quer sempre mais e acha sempre pouco aquilo que tem, mesmo que não haja  espaço para mais coisas. Somos uma sociedade que se apoia muito no TER e não no SER. Esquecemo-nos de que para podermos ter alguma coisa temos de ser primeiramente alguém.
Mas não foi só para dizer mal da sociedade portuguesa que escrevi estas meras linhas, foi também para mostrar, que quando queremos, sabemos ser uma verdadeira sociedade, uma verdadeira equipa, demonstrar união,  demonstrar que a nossa sociedade também tem pontos positivos, e só com o nosso esforço e dedicação ao país é que podemos fazer com que o  melhoremos, pois um país não anda sozinho. E todos nós somos o país.
Portanto, de que nos serve andar a dizer que o país do lado é melhor que o nosso, que as pessoas são mais simpáticas que nós, que há  um edifício maior que o nosso, que o número de alunos no ensino universitário é maior do que o nosso? De que serve nos andarmos a lamentar de tudo isto, quando nós somos os primeiros a dizer mal de nós mesmos, somos os primeiros a dar descrédito de tudo aquilo que se faz no nosso país
Ou seja, tudo o que nós digamos do nosso país estamos a falar, nada mais nada menos, de nós. Sejamos fortes e façamos  jus aos nobres Lusitanos que descobriram meio Mundo.
Fabiana Rodrigues 

10º2


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

UM CONTO DE NATAL

Um Conto de Natal
Nas férias de Natal, em casa da Rebeca, uma menina de uma família humilde, preparava-se o jantar da véspera de Natal. Convidaram os avós, os tios e os primos mais chegados. Era uma época muito alegre. Por todo o lado, viam-se as casas enfeitadas, as ruas cobertas de neve, mas o mais incitador, era o baile que ocorria todos os anos no palácio.
No dia vinte e três de Dezembro, Rebeca teve de ir ao mercado fazer um recado que a mãe lhe mandara. Quando acabou de fazer as compras, viu um rapaz estendido no chão desmaiado, que parecia ter sido atropelado por uma carroça ou espancado por alguém e que tinha sido deixado ali. Ao vê-lo assim estendido no chão, teve pena e pediu ajuda ao pai para levá-lo para casa.
Logo que chegou a casa deitou-o na sua cama e cuidou das suas feridas.
Entretanto, no castelo havia uma grande confusão, porque andavam todos à procura do príncipe que tinha desaparecido. Logo, logo seria o baile de Natal e ele teria de  estar presente. No entanto, na casa da Rebeca tudo corria lindamente, já todos tinham chegado e era uma grande alegria. Rebeca e o Príncipe davam-se lindamente. Chegou, finalmente, o dia de Natal, todos andavam pelas ruas a festejar. No palácio, desesperava-se, porque ninguém sabia onde andava o príncipe. Então, o rei mandou convidar todas as pessoas do seu reino.
Quando a notícia chegou à casa da Rebeca, o Príncipe convida-a a ir com ele ao baile e ela aceitou.
No baile, todos esperavam que o príncipe Filipe aparecesse. Ficaram contentes por o verem chegar, veio logo um criado que levou a Rebeca e o Príncipe para um quarto para se vestirem de forma adequada ao evento. Ele como príncipe e ela como uma princesa. Foi um baile inesquecível.
A partir desse dia Rebeca e o Príncipe Filipe apaixonaram-se. Mais tarde, casaram-se e viveram felizes para todo sempre!
Margarida Pereira de Mendonça nº18 9º3
 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Um livro sobre o amor aos livros

O livro para todos os pais e professores

Como Um Romance de Daniel Penac


O escritor, que também é romancista e professor, conta sobre sua experiência como "formador de leitores" e como conseguiu despertar nos alunos o gosto pela leitura, livros e autores. Pais, professores deveriam, mais que outros, ler este livro.


 DIREITOS IMPRESCRITÍVEIS DO LEITOR

1. O direito de não ler.
2. O direito de pular páginas.
3. O direito de não terminar um livro.
4. O direito de reler.
5. O direito de reler.
6. O direito ao bovarismo* (doença textualmente transmissível).
7. O direito de ler em qualquer lugar.
8. O direito de ler uma frase aqui e outra ali.
9. O direito de ler em voz alta.
10. O direito de calar.

Qual a maior palavra da língua portuguesa?


A maior palavra da língua portuguesa possui 46 letras e ganhou registo definitivo em 2001, quando apareceu no dicionário Houaiss. Falamos de pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico. Antes, o título pertencia ao advérbio "anticonstitucionalissimamente", que tem 29 letras e descreve algo que é feito contra a constituição. O vice era "oftalmotorrinolaringologista", com 28 letras, que se refere ao especialista nas doenças dos olhos, ouvidos, nariz e garganta.
O Houaiss é o campeão de palavras na língua portuguesa, mas não traz, por exemplo, palavras da química que têm dezenas de sílabas, usadas para definir compostos. Uma delas é "tetrabromometacresolsulfonoftaleína", que tem 35 letras e indica um corante usado em reações. "Palavras como esta são muito específicas e só aparecem em glossários de terminologia química", diz o filólogo Mauro Villar, do Instituto Antônio Houaiss.

Entenda cada parte desse vocábulo de 46 letras
Pnmeumoultramicroscópico
Pneumo - Pulmão
Ultra - Fora de
Microscópico - Muito pequeno
Silicovulcanoconiótico
Sílico - Vem de silício, um elemento químico presente no magma vulcânico
Vulcano - Vindo de um vulcão
Coniótico - Vem de coniose, doença causada por inalação de pós em suspensão no ar
Tudo isso junto...
Pessoa que sofre de uma doença pulmonar, a pneumoconiose, causada pela aspiração de cinzas vulcânicas!




Fonte: Mundo Estranho

Educar em Português: O Novo Acordo Ortográfico

Educar em Português: O Novo Acordo Ortográfico: "O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa afigura-se como uma inevitabilidade nas nossas vidas. Pois é bom que nos vamos habituando às ..."

"Quem vai ao mar perdeu o seu lugar"



Vou contar-vos uma história em prova desta asserção
Era uma vez uma rapariga chamada Catarina Conceição
que gostava muito de aventuras, mas a sua família não.
Certo dia, ouviu dizer que uma grande prova iria acontecer
tão feliz de alegria foi à sua família dizer
que no concurso se iria inscrever.
Mas a família respondeu: « Não te metas nessa grande confusão
senão vais parar como a tua avó ao caixão. »
Havia também outra rapariga chamada Maria Cuequinha
que tinha medo de tudo e vivia sozinha.
Certo di, pensou: « Voou fazer como a Catarina Conceição,
vou-me inscrever nesta grande competição. »
Chegou o dia e lá estavam elas no meio da multidão
a prepararem-se para aquela grande confusão
Chega a hora da grande partida
e lá estavam a Maria Cuequinha cheia de medo e pavor
mas com muito bom humor
                   PUM ! ! !
Começa a corrida.
Lá ia a Catarina Conceição a correr em alta definição
mais atrás ia a Maria Cuequinha com uma grande aflição.
Já se via a meta e lá iam as duas a correr como uma rápida seta.
Viva! Viva! Ganhou a Catarina Conceição.
Chamada ao pódio, mas com muito ódio
teve de ir à casa de banho.
Como a Catarina não apareceu
a Maria Cuequinha ganhou esta corridinha
mas não ficou sozinha!
Com ela levou uma grande taça que usaria para comer a massa.
Ana  Carolina  Andrade Meneses
 7º3 nº1

Os autocarros amarelos - trabalho da aluna Cláudia Vieira Silva

Ao longe, um estranho veículo sobre quatro rodas pesadas, comprido e pintado de uma cor berrante invulgar, parece ter captado a atenção dos indivíduos que aguardavam, alguns deles, impacientemente, pela sua chegada.
       Estes sujeitos encontravam-se sob um cubículo aberto de vidro transparente, preenchido por papéis com números minúsculos, invisíveis para quem passa a um metro de distância, e  rabiscos a corre(c)tor ou tinta preta.
                O tal meio de transporte aproximou-se. Parou mesmo à minha frente e, de forma automática, abriram-se as portas instantaneamente.
                Não consegui entrar primeiro. Há sempre alguém que se coloca à frente e entra pelas portas dentro com grande rapidez, para ficar com o melhor lugar do autocarro… pois, o estranho veículo automóvel de que falava era um simples autocarro amarelo, para transporte colectivo. (Por que  razão  os autocarros são amarelos?)
                Quando entro, tendo visualizar caras conhecidas de forma discreta. Sento-me num dos bancos do fundo, por ser modesto e revelar discrição. O autocarro arrancou.
                Nesse momento, fiquei alerta a tudo o que se passava lá dentro: alguém falava ao telemóvel desalmadamente. Uma rapariga bocejava, outra expelia, lentamente, todo o ar que tinha nos pulmões pela boca fora, com toda a força suprimida. Houve quem olhasse de soslaio para a rapariga.
                Um jovem, quase adulto, batia com o pé no chão de forma ritmada ao som que lhe era emitido pelos auriculares enfiados nos seus ouvidos.
                Uma velhota mexia nos sacos das compras, conferindo tudo o que estava lá dentro e fazendo contas ao dinheiro que gastara.
                Duas mulheres, já na casa dos quarenta, murmuravam entre si, contando algo uma à outra e,  por vezes, soltavam uns risinhos agudos.
                Enquanto um homem tossicava, olhei para fora da janela. Na rua, algumas adolescentes fingiam que não estavam interessadas em saber quem estaria dentro do autocarro. Ajeitavam o cabelo, como se gritassem :“Olhem para mim!”, enquanto davam uma espreitadela para dentro do autocarro para verem se estava alguém a olhar. Um ar satisfeito cobre-lhes o rosto.
                Suspiro. Viro os olhos para dentro do veículo em que me encontrava, observando quem chegava e quem saía. Mas, quando chegou à minha vez de tocar à campainha para sair, pensei para onde iriam aquelas pessoas e o que elas sentiriam por estarem a chegar ao seu destino. E, depois, reparei que cada rosto que se encontrava lá dentro mostrava tudo o que sentiam, desde ao modo como se comportavam até ao que transmitiam aos outros.
                Cheguei à minha paragem de saída. E quando saí do autocarro, olhando-o mais uma vez, pus-me novamente a questionar, por mais estúpido que seja, por que razão é  que os autocarros são amarelos?
Cláudia Vieira Silva, nº7
10º ano Turma 3
2010/2011 Português

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

PLANO REGIONAL DE LEITURA Propostas de Leitura Recreativa para 2º Ciclo

Listas de Autores Madeirenses

ANDRADE, Irene Lucília Histórias que o vento conta
A Ilha Que é Gente
Porque me lembrei dos cisnes
ARAÚJO, Lídio Maresias
CASTRO, António Manuel de Contos
Novas Histórias com História
CORREIA, Octaviano O Menino dos Olhos Azuis de Água
Histórias com Gente Dentro
O Monstro de Sete Cabeças e as Meninas e outras
Histórias Angolanas
O Monstro das Sete Cabeças e as Meninas
Roubadas
FAGUNDES, Isabel Anjo azul
A Bruxinha Matilde e o Dragão Cor de Rosa. Funchal, 1.ª
Ed.,
Arguim Editora Regionalista, 2004
FERNANDES, Francisco A casa do penedo da gaivota
A Estrela Perdida
As Estrelas do Mar e o Peixe Prateado – Uma
história sobre a diferença. Funchal, 1.ª ed., Edição
Associação de Amigos do Gabinete Coordenador de
Educação Artística, 2004.
As Estrelas do Mar e o Peixe Prateado, Juntos de
novo!
O Diogo Quer Ser Futebolista
HOMEM, Maria Aurora Vamos Contar Histórias
Juju, a Tartaruga
Loma, o lobo marinho
MATA, Lília Contos de Embarcar
PEREIRA, AnaTeresa A casa da areia
A casa dos penhascos
A casa dos pássaros
A casa das sombras
A casa do nevoeiro
RODRIGUES, Mª do Carmo João Gomes do Gato
Chamo-me Leovigildo
Tiago Estrela
A Jóia do Imperador
O Jardim de Rosalina e outras histórias
VIEIRA, P. Alfredo Continhos
XAVIER da SILVA, Mariana O rapazinho da Lombada - Madeira Offerendas,
Lisboa, 1884

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Um dos momentos mais hilariantes da minha infância

    Não me posso queixar da minha infância... pelo que me recordo, foram tempos muito divertidos em que tudo era uma brincadeira.
    A minha mãe costumava dizer que eu era muita curiosa. Tão curiosa que, um dia,fui ao quarto da minha tia e comecei a mexer rádio que ela tinha lá. Era o lugar para onde eu mais gostava de ir enquanto ela não estava em casa. Quando ela chegava e via o quarto todo desarrumado, já sabia quem havia lá estado. Nesse dia, a minha mãe disse-me que eu tinha ido para o quarto da minha tia e que tinha fechado a porta.
    Pouco tempo, depois a minha mãe ouviu um estrondo e viu-me a correr para a rua. Ela começou a rir de mim, porque eu fui mexer no rádio, mais especificamente no botão do volume e, sem querer, coloquei no máximo. Fui carregar no botão play e aquilo fez tanto barulho que eu apanhei um susto e nunca mais liguei a aparelhagem sem a minha mãe a meu lado.
    Foi, sem dúvida, um dos momentos mais hilariantes da minha infância.

Ana Filipa - 10º1

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O uso excessivo do gerúndio

Para sorrir...O que mudou nesse novo acordo ortográfico?

O novo acordo ortográfico

Educar em Português: O Novo Acordo Ortográfico

Educar em Português: O Novo Acordo Ortográfico: "O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa afigura-se como uma inevitabilidade nas nossas vidas. Pois é bom que nos vamos habituando às ..."

O Clube de Português está na Rádio-Escola!

            
                        Clube de Português GZ               




Participação do Clube de Português na
 Rádio-Escola

Horário: (intervalos das aulas) 11.25; 14.55

2ª feira
Sabias que…
Erros linguísticos mais frequente/Expressões idiomáticas
3ª Feira
As Nossas Leituras
Alunos/prof./ Enc.Ed./Convidados falam sobre o livro preferido
4ª Feira
A Hora do Texto
Leitura de trabalhos de alunos do Clube e outros
5ªFeira
Curiosidades  da Língua Portuguesa
Curiosidades/notícias sobre a língua e sobre a literatura…
6ª Feira
Espaço da Lusofonia
O Português no mundo


E, quando tocava [o avô Germano], imaginava-o dentro de uma fina bolha de ar, na qual ninguém entrava. Só ele existia


A minha casa antiga é o palco da minha infância. Quando fecho os olhos, perco-me na imensidão nítida que ainda são as minhas memórias. A maior parte delas começa no jardim grande, cheio de flores e árvores de vários tipos, em que, na parte sul, se encontrava o meu baloiço, construído pelo meu avô, após o meu quinto aniversário.
       A lembrança mais viva é a de observar o seu rosto moreno ao sol, enquanto me empurrava num ritmado balancé, que hoje me faz lembrar o passar dos anos. A sua música ainda me ecoa na cabeça como se a tivesse ouvido todos os dias, depois de ele ter morrido. São notas longas e suaves.O seu piano reinava na casa. Não havia direito a ouvir a voz dos desenhos animados, só as belas composições do avô
  Germano. Nem valia a pena protestar!
Até aos meus sete anos cresci a ouvir a sua música e só eu sei do que mais tenho saudades: dos dois, do avô e do seu piano, porque juntos eram um só. Estavam conectados de tal forma que ninguém conseguia quebrar a ligação. E, quando tocava, imaginava-o dentro de uma fina bolha de ar, na qual ninguém entrava. Só ele existia.
Claro que ele me ensinou a tocar, mas, depois de ir embora, já nenhu
ma tecla soa como aquelas da minha infância.
Inês Maria
10º1